Na manhã desta terça-feira, o presidente Lula concedeu uma entrevista à jornalista Silvana Oliveira, da Rádio Sociedade, em Salvador (BA), abordando temas como defesa da aplicação de recursos na área social, luta contra o fascismo, inclusão de minorias e investimentos federais na Bahia.
Lula criticou a alta do dólar, considerando-a uma especulação e lembrando que é inadmissível culpar falas presidenciais por flutuações cambiais. Ele também criticou a atual gestão do Banco Central e defendeu que as decisões tomadas e a taxa de juros precisam considerar as necessidades do país, não apenas os interesses do mercado.
Sem arrocho sobre os pobres
O presidente defendeu os investimentos sociais e afirmou não aceitar a ideia de acabar com benefícios para os pobres. Ele recordou que as responsabilidades jurídica, política e social também são prioridades de seu mandato.
Lula destacou a importância da inclusão de minorias na gestão federal e ressaltou a dificuldade de implementar esses avanços. Ele também mencionou investimentos significativos no estado da Bahia, como obras na BR-116, a ferrovia Leste-Oeste e o PAC.
Uma universidade como a USP agora tem mais pessoas pretas e pardas, graças à política de cotas raciais e sociais. Ainda podemos fazer mais, porque o preconceito ainda não acabou, porque é como uma doença que precisamos tratar.
— Lula (@LulaOficial) July 2, 2024
O presidente também mencionou a modernidade da agricultura local e a abertura de 145 novos mercados externos para o agronegócio brasileiro nos últimos 18 meses.
Com os avanços tecnológicos, o agronegócio cresceu muito. Se há um setor brasileiro respeitado no mundo todo, é a agricultura. Eu não faço diferença entre pequenos e grandes produtores.
— Lula (@LulaOficial) July 2, 2024
Economia e reeleição
Ao falar de economia, Lula apresentou dados que provam o rumo certo adotado: “O PIB está subindo mais do que a previsão do mercado, o desemprego está caindo mais do que a previsão do mercado, a renda da massa salarial está crescendo mais do que a previsão do mercado”.
O presidente também abordou sua saúde e futuras eleições, mas afirmou que só será candidato se não houver outro para combater o fascismo. “Me sinto um menino. Tenho muita energia. Tenho obsessão de consertar esse país e melhorar a vida do povo”, esclareceu.
PTNacional