Uma recente pesquisa conduzida pela Quaest revela um aumento na aprovação do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
De acordo com o levantamento, as avaliações positivas aumentaram de 33% em maio para 36% atualmente, enquanto as avaliações negativas diminuíram de 33% para 30%.
A pesquisa também registrou que 30% dos entrevistados consideram a gestão como regular, e 4% estão indecisos ou preferiram não responder.
O estudo, que entrevistou 2.000 brasileiros de 16 anos ou mais entre a última sexta-feira e segunda-feira, possui uma margem de erro de dois pontos percentuais.
Este resultado coloca as avaliações positivas do presidente em patamares semelhantes aos observados em dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, que foram de 36% e 35%, respectivamente.
Entre os evangélicos, segmento no qual o presidente tem enfrentado grandes desafios para melhorar sua imagem, a avaliação negativa é de 39%, enquanto 30% veem o governo como regular e 26% como positivo. Esses números representam uma melhora em relação a maio, quando as opiniões negativas sobre Lula alcançaram 42%.
A pesquisa também mediu a aprovação do trabalho do presidente, registrando que 54% dos entrevistados aprovam a gestão de Lula, contra 43% que a rejeitam. Em maio, a aprovação era de 50%, enquanto a rejeição estava em 47%.
No geral, os dados da pesquisa mostram a resiliência do presidente Luís Inácio Lula da Silva ou até, quem sabe, o começo de um ‘efeito Teflon’ na sua popularidade como presidente.
Como sabemos, setores do mercado financeiro e da grande mídia liderados pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, abriram um front de guerra contra Lula na busca de manter os juros em alta. Além disso, o chefe de estado enfrentou forte oposição sobre a nomeação do próximo presidente do Banco Central, o que gerou fortes especulações e a disparada proposital do dólar.