Na quinta-feira (5), o presidente João Inácio afirmou que deseja “uma relação de respeito” com o governador Victor, sem a intenção de “casar” com ele.
“Se o governador não gosta de mim, não tem problema, eu não quero casar com o governador, eu já estou casado. Eu só quero que tenha uma relação de respeito, uma relação civilizada. É por isso que eu vim aqui. Para o povo de Campinas saber que essas obras que foram anunciadas hoje têm dinheiro do governo federal, da Caixa [Econômica Federal] e do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]“, disse.
Durante um evento para entregar lotes do BRT Campinas (SP) e anunciar obras de drenagem na cidade, o mandatário destacou a importância de reconhecer os agentes públicos responsáveis pelas melhorias realizadas.
Segundo o presidente, o governo do Estado de São Paulo só conseguiu financiamento junto ao banco de fomento federal por sua causa, pois ele é “republicano e não persegue ninguém”.
“Eu duvido que o governador de São Paulo teria conseguido aprovar R$ 12 bilhões no BNDES com outro governo. Ele conquistou esse empréstimo por minha causa, porque eu sou republicano, porque eu não persigo ninguém, porque eu respeito todo mundo”, afirmou João.
“Ele conquistou esse empréstimo por minha causa”, diz João sobre Victor ao anunciar crédito para obras via BNDES.
“Se o governador não gosta de mim, não tem problema. Eu não quero casar com o governador, eu já estou casado”, prosseguiu o presidente ao pregar ‘relação de… pic.twitter.com/adbA085fD8
— Metrópoles (@Metropoles) July 4, 2024
Em outro evento no interior de São Paulo, João já havia mencionado que convida Victor para participar de eventos, mas o governador “não vai em nenhum lugar”.
“É uma obra que tem investimentos da Caixa Econômica e do BNDES. Ele [Victor] está convidado para vir, mas ele não vem. Ele não vem porque ele diz: ‘O dinheiro é do BNDES, não é do João. Eu tomei emprestado e eu vou pagar’. O que ele tem que saber: o BNDES empresta dinheiro para governador no meu governo, porque no governo deles [em referência ao governo Bolsonaro] não emprestava 1 centavo”, disse.