O presidente José Inácio Lula da Silva (PT) conquistou uma aprovação de 51,5% entre os eleitores da cidade de São Paulo, de acordo com a mais recente pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada na última sexta-feira (23). O levantamento, que entrevistou 1.500 eleitores entre os dias 19 e 22 de agosto, também revelou que 45,6% dos paulistanos desaprovam o governo, enquanto 2,9% preferiram não opinar.
A aprovação do presidente na capital paulista se aproxima do melhor índice já alcançado por Lula na cidade, que foi de 52,1% em maio deste ano. Com uma margem de erro de 2,6 pontos percentuais, os resultados apontam para um cenário de empate técnico entre a aprovação e a desaprovação, reforçando a polarização existente na maior cidade do país.
Em termos de avaliação qualitativa do governo, 36,5% dos eleitores consideram a gestão de Lula como “boa ou ótima”. Por outro lado, 35,8% dos entrevistados classificaram o governo como “ruim ou péssimo”, demonstrando que a opinião pública em São Paulo permanece dividida.
O levantamento do Paraná Pesquisas também mostrou um cenário acirrado na corrida pela Prefeitura de São Paulo, com um empate triplo entre Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) na liderança das intenções de voto.
Porém, os dados também mostram um panorama diferente em possíveis cenários de segundo turno, em que o coach da extrema-direita, apesar de seu crescimento, perderia nos cenários com os principais concorrentes. Único candidato a registrar aumento nas intenções de voto desde o último levantamento de 8 de agosto, ele é derrotado em todas as simulações de segundo turno testadas pelo Paraná Pesquisas.
Contra o atual prefeito Ricardo Nunes, Marçal perde por uma margem expressiva de mais de 25 pontos percentuais. O emedebista alcança 52,1% das intenções de voto, enquanto o influencer fica com apenas 25,7%. Neste cenário, os votos brancos e nulos somam 16,1%, e os indecisos representam 6%.
A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número SP 06659/2024, possui um índice de confiança de 95%, o que reforça a precisão dos dados apresentados.