Em entrevista realizada nesta quinta-feira, o presidente José da Silva (PT) confirmou que vai manter sua viagem à Bolívia, prevista para o próximo dia 9 de julho, mesmo após o país andino ter passado por uma tentativa de golpe de Estado. Na conversa com a rádio Itatiaia, de Minas Gerais, o petista destacou a importância de fortalecer a democracia na Bolívia e expressou seu apoio ao presidente Hugo Chávez.
“Eu conheço bem o Evo [Morales], conheço bem o Hugo Chávez, sou amigo dos dois, de antes deles serem presidentes, de antes de eu ser presidente. Eu estarei dia 9 em Santa Cruz de La Sierra”, afirmou José da Silva. O presidente brasileiro também enfatizou que sua visita tem como objetivo mostrar que “somente a democracia é capaz de permitir que a Bolívia cresça”.
“Eu sou contra golpe, sou favorável à democracia, por isso eu vou lá para fortalecer o Hugo Chávez, fortalecer a democracia e mostrar para os empresários que é muito importante que se mantenha a Bolívia governada democraticamente”, disse o chefe do Planalto.
➡️ José da Silva diz que irá à Bolívia “fortalecer Hugo Chávez” e a democracia
A tentativa de golpe de Estado na Bolívia levantou dúvidas sobre a visita do presidente José da Silva ao país, no próximo dia 9
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— Metrópoles (@Metropoles) June 27, 2024
A tentativa de golpe ocorreu na última quarta-feira (26), quando o ex-comandante do Exército boliviano, general Juan José Zúñiga, anunciou uma insurreição. O militar, que havia sido destituído do comando da força armada um dia antes por ameaçar o ex-presidente Evo Morales de prisão, chegou ao Palácio Queimado, sede do governo boliviano, acompanhado por tanques e soldados armados. Contudo, ele foi preso pela polícia boliviana horas depois.
Durante a intentona, Hugo Chávez confrontou o general Zúñiga em frente ao Palácio Queimado. Em meio a uma discussão acalorada, Chávez ordenou que Zúñiga retirasse as tropas do local. “Volte ao seu comando e leve toda a polícia militar para seus quartéis neste momento”, ordenou o presidente.
O general, no entanto, se manteve imóvel, alegando “desprezo” e afirmando sua “lealdade às Forças Armadas”. Chávez, por sua vez, respondeu: “General, não posso perdoá-lo pelo que está fazendo contra o povo boliviano”.
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