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O presidente Lula confirmou a aliados sua intenção de nomear Alexandre Padilha, atual titular da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), para o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade. De acordo com a Folha de S.Paulo, a troca vinha sendo discutida desde a semana passada.
Durante essas conversas, o presidente expressou a necessidade de um titular com um perfil mais político, como o de Padilha. Embora Lula tenha uma preferência pessoal pelo ex-ministro Arthur Chioro, o fortalecimento da imagem política de Padilha está sendo visto como um fator decisivo.
Em conversas recentes, Lula reafirmou a opção por Padilha, que indicou sua disposição de permanecer no governo até o fim de 2026, desistindo de uma candidatura à Câmara dos Deputados. No entanto, aliados do presidente permanecem cautelosos em confirmar a reforma ministerial, pois mudanças de última hora não são incomuns na gestão dele.
A decisão final será comunicada a Nísia em uma reunião marcada para terça-feira, 25, que dará início ao processo de reforma ministerial. Após a transferência de Padilha, o presidente terá que nomear um novo titular para a SRI. Entre os nomes cogitados para a posição estão o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e os ministros Silvio Costa Filho (Republicanos) e Alexandre Silveira (PSD).
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Além das mudanças ministeriais, Lula participou neste sábado, 22, de uma festa de aniversário do PT no Rio de Janeiro, onde criticou a falta de conhecimento sobre as ações do governo por parte de seu ministério.
O presidente também falou sobre sua recuperação após um acidente doméstico e reiterou a importância de dialogar com a população, especialmente em tempos de crise de aprovação, que caiu de 35% para 24% em dois meses, conforme pesquisa do Datafolha.
Lula defendeu sua esposa, Janja, e criticou a oposição, afirmando que é fundamental continuar fazendo o que ama, independentemente das críticas. O presidente também fez referências a questões internacionais, incluindo uma crítica ao governo dos EUA, enfatizando que a América deve servir a seus cidadãos e não se tornar um “xerife do mundo”.
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