Lula afirma que não vê si mesmo como candidato à presidência em 2026

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reuniu com jornalista em café da manhã nesta sexta-feira em Brasília. Foto: reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que não vê como um candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. Segundo o economista, o candidato natural para a disputa é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, em sua visão, tem plenas condições de se reeleger, desde que se mantenha atento às necessidades do país.

Haddad, que já foi candidato à Presidência em 2018 pelo Partido dos Trabalhadores (PT), descartou a possibilidade de tentar novamente o cargo, argumentando que o momento ainda é distante e que a prioridade é a estabilidade econômica. Em relação à economia, apesar das dificuldades atuais, como a alta do dólar e a desconfiança do mercado financeiro, o ministro acredita que é possível superar a crise.

Ele citou como exemplo a crise cambial de 1999, quando o então governo de Fernando Henrique Cardoso enfrentou uma grande pressão no mercado financeiro, mas conseguiu reverter a situação.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em café da manhã com jornalistas. Foto: Diogo Zacarias/MF

“Quando houve a crise cambial de 1999, o câmbio disparou. Foi uma pancada daquelas. Se não fosse o apagão de 2001, o governo chegaria muito competitivo em 2002”, disse Haddad, se referindo à possibilidade de recuperação econômica a longo prazo, mesmo diante de desafios temporários.

Em meio a uma crise no cenário econômico, o ministro destacou que o governo tem trabalhado para apresentar medidas que atendam à população, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), proposta que obteve grande aprovação popular.

A medida, anunciada pelo petista, foi bem recebida, com 70% de aprovação segundo pesquisa Datafolha, especialmente por beneficiar a classe média, que enfrenta dificuldades econômicas.

No entanto, a proposta também gerou resistência entre parlamentares, que criticaram a pressão sobre a revisão de gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a distribuição de emendas. Mesmo assim, o governo continua defendendo a medida como uma resposta à crise e uma forma de aliviar a carga tributária sobre as classes de menor renda.

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