O presidente Lula participou, nesta segunda-feira (12), do encerramento do Fórum Empresarial Brasil-China, evento promovido no Hotel St. Regis, em Pequim. O petista discursou a empresários chineses e expôs as vantagens de se investir no Brasil, como a Reforma Tributária já aprovada no Congresso, o programa Nova Indústria Brasil (NIB), as parcerias público-privadas, a ascensão do consumo e a complementaridade entre as economias dos dois países.

“O Brasil é um país que, hoje, ele garante estabilidade fiscal aos investidores, ele garante estabilidade econômica aos investidores, ele garante estabilidade jurídica aos investidores, ele garante estabilidade política aos investidores e, mais importante, é que ele garante estabilidade social”, enumerou o presidente.

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Lula também fez um balanço da economia brasileira sob sua liderança desde que assumiu a Presidência da República para um terceiro mandato.

“É importante lembrar a vocês que a última vez que o meu Brasil cresceu acima de 3%, a última vez depois de 2010, foi agora, na minha volta à Presidência da República. Nós crescemos 7,5% em 2010, depois o Brasil parou de crescer. E somente quando nós voltamos, em 2023, o Brasil voltou a crescer acima de 3%”, enfatizou, ao mencionar o desempenho econômico do país durante seus dois primeiros mandatos, de 2003 a 2010.

Relações Brasil-China

O presidente ainda elogiou o nível em que se encontram as relações com a China. Atualmente, os chineses são os maiores parceiros comerciais do Brasil, com investimentos em inúmeros setores, além de parcerias estratégicas.

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“Em novembro, ano passado, o presidente Xi Jinping e eu decidimos estabelecer sinergias entre nossos projetos nacionais de desenvolvimento. Hoje colhemos os primeiros frutos desse trabalho. O centro virtual de pesquisa e desenvolvimento em inteligência artificial, fruto da parceria entre Dataprev e Huawei, será essencial para o desenvolvimento de aplicações em agricultura, saúde, segurança pública e mobilidade”, destacou Lula.

“A parceria da Telebras com a SpaceSail ampliará a oferta de satélites de baixa órbita e levará internet a mais brasileiros, principalmente aos que vivem em áreas mais remotas”, acrescentou, antes de mencionar os acordos firmados com o governo chinês na área de saúde.

A guerra tarifária de Trump

Mais uma vez, Lula condenou a guerra comercial e tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O oligarca republicano determinou tributos sobre produtos provenientes de mais 180 países, incluindo do Brasil. O petista argumentou contra o protecionismo estadunidense.

“Porque o multilateralismo, depois da Segunda Guerra Mundial, foi o que garantiu todos esses anos de harmonia entre os Estados. Não foi o protecionismo. O protecionismo no comércio pode levar à guerra, como já aconteceu tantas vezes na história da humanidade. O que nós queremos é o multilateralismo para que a gente possa praticar o livre comércio”, afirmou o presidente.

Investimentos inéditos

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, integra a comitiva de Lula em visita oficial à China. Ele comemorou os investimentos inéditos conseguidos pelo governo federal junto a empresários locais.

“Nós estamos anunciando hoje R$ 27 bilhões de investimentos de grupos e empresas chinesas no Brasil. Isso nunca aconteceu, é um fato inédito, extraordinário”, descreveu Viana, sob aplausos.

Da Redação, com informações do site do Planalto

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Last Update: 12/05/2025