Lukashenko defende Maduro e relembra eleição fraudulenta de Biden

O presidente de Bielorrússia, Alexander Lukashenko, afirmou que os Estados Unidos “não estão em posição” de dar lições sobre eleições a outros países, alegando que a eleição norte-americana de 2020 teria sido “100% fraudada”. A declaração foi feita em entrevista à rede norte-americana Newsmax, em trechos antecipados por veículos bielorrussos.

Ao comentar a recusa de Washington em reconhecer Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela, Lukashenko afirmou: “os norte-americanos não estão em posição de contar votos na Venezuela”. Em seguida, citou a disputa interna nos EUA e disse: “você se lembra de como Trump foi empurrado para o lado, como dizem, durante a eleição anterior?”.

Lukashenko endossou a alegação de Donald Trump de que a reeleição teria sido “roubada”. O líder bielorrusso defendeu que o governo Trump busque diálogo com o governo venezuelano e criticou qualquer tentativa de derrubá-lo pela força. Segundo ele, uma invasão dos EUA à Venezuela poderia unir a população em torno de Maduro e se transformar em um conflito prolongado, comparável a um “segundo Vietnã”.

Ele também criticou ataques aéreos norte-americanos no Caribe sob o argumento de combate ao narcotráfico, afirmando que “mísseis não derrotam narcóticos” e defendendo cooperação com governos de países de trânsito. Lukashenko rejeitou acusações dos EUA de que Maduro organizaria tráfico de drogas para o território norte-americano e disse que tais alegações não teriam evidências.

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