Fachada do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Foto: reprodução

Dupla listagem da JBS na bolsa de NY vai dar ao BNDES lucro gigantesco. Na verdade, vai ampliar exponencialmente o resultado impressionante que o banco já teve por sua participação na empresa.

Claro que o vira-latismo que ataca Lula acusando de promover a tal política dos campeões nacionais está chorando aos cântaros botando toda a criatividade em funcionamento para não assumir que estavam redondamente enganados nos ataques a Lula.

Dados recentes apontam que o BNDES obteve um retorno líquido de aproximadamente 30 bilhões de reais com a participação na empresa, uma valorização de 370% sobre o valor originalmente investido com a dupla listagem isso vai se ampliar muito.

E o mais importante a empresa vai ganhar ainda mais força na cena mundial é imperativo que o Brasil não apenas reconheça, mas fortaleça essa estratégia de criação de grandes empresas, sobretudo no ramo industrial. O país já possui potencial significativo em setores como alimentos, energia renovável, aeronáutica, defesa e química avançada.

Nos próximos anos, a economia mundial será marcada por uma concentração sem precedentes em setores estratégicos. Áreas vitais como alimentos, energia, tecnologia, defesa e farmacêutico tendem a ser dominadas por um punhado de megacorporações globais.

Essas grandes empresas tornaram-se instrumentos de poder econômico e geopolítico, muitas vezes com influência comparável à de nações inteiras.

Um estudo da organização Global Justice Now revelou que 69 das 100 maiores entidades econômicas do mundo são empresas, e apenas 31 são países.

A pergunta é: quantos destes grandes players serão brasileiros? O vira-latismo tem a resposta na ponta da língua: nenhuma.

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Last Update: 24/05/2025