Laura Silva, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e da Federação Brasil da Esperança, compartilhou em entrevista ao programa “Entrelinhas Vermelhas” sua rotina multifacetada e os desafios enfrentados em suas funções. Ela enfatizou a importância da construção coletiva e do sistema de direção eficiente do PCdoB, que, segundo ela, permite ao partido tomar decisões estratégicas e acertadas.
Sobre a Presidência da Federação Brasil da Esperança, Laura destacou o caráter democrático e saudável das pactuações entre os partidos que a compõem, considerando-a uma experiência importante para a construção de uma unidade política permanente no Brasil. Ela ressaltou que a federação é uma resposta à lei de barreira, permitindo que partidos políticos possam unir forças em torno de projetos comuns, principalmente em anos eleitorais.
Assista a íntegra do programa Entrelinhas Vermelhas desta quinta-feira (22), com a ministra Laura Silva:
No MCTI, Laura sublinhou a transversalidade das políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação, afirmando que o governo Lula conseguiu recompor o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, crucial para o financiamento da área. Ela apontou que, em apenas oito meses, o ministério executou investimentos equivalentes a quatro anos do governo anterior, mostrando o comprometimento do governo com o setor.
Laura também mencionou a importância da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada após 14 anos, que marcou a retomada do diálogo com a comunidade científica e lançou um plano ousado para a inteligência artificial no Brasil. Ela destacou a necessidade de infraestrutura adequada, como data centers e supercomputadores, para que o país possa competir tecnologicamente em nível global.
A ministra ressaltou ainda que o governo Lula está comprometido em tornar a inteligência artificial uma prioridade nacional, com planos concretos e factíveis para aproximar o Brasil dos países líderes nesse campo. Ela destacou que o plano de inteligência artificial não é apenas uma iniciativa ministerial, mas uma política de governo, e que o Brasil tem potencial para se destacar nesse cenário global.