Com a implementação de novas regras para a destinação de emendas, os parlamentares reorientam os recursos para o Orçamento de 2025. O Ministério dos Transportes, comandado por Renan Filho (foto/reprodução internet), MDB, tem previsto um repasse 170% superior, passando de 136 milhões para 367,4 milhões – a justificativa se deve, especialmente a obras do PAC. O fôlego a mais só rivaliza com a variação de 157% prevista para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, encabeçada atualmente por Ricardo Lewandowski, que deve ir de R$ 449 milhões para R$ 1,1 bilhão. Porém, em números totais, a pasta mais favorecida é a da Saúde: a previsão de emendas que devem cair no colo da ministra Nísia Trindade é de R$ 20,8 bi, cerca de 20% a mais que os R$ 16,5 bi de 2024.
Do outro lado, o Ministério do Turismo, liderado por Celso Sabino (União Brasil), deve ter redução de 84% de repasse, caindo de R$ 1,6 bi para R$ 269 milhões. O Ministério dos Transportes, gerido por André Fufuca (Progressistas), também não está bem cotado entre os parlamentares: a previsão de emendas cai de R$ 1,6 bi para R$ 770 milhões, em um recuo de 52%.
A título de curiosidade, o ministério menos favorecido é o da Ciência e Tecnologia, sob o comando da engenheira Luciana Santos. A pasta tem previsão de repasse de R$ 141 milhões. Mas, se concretizado, será um ganho de 59%: em 2024, os repasses foram de apenas R$ 88 milhões