Lideranças do PT acreditam que a reforma ministerial planejada para o primeiro semestre de 2025 pode abrir caminho para uma aproximação entre o presidente José Inácio Lula da Silva e o PP, partido que foi um dos principais aliados de Jair Bolsonaro em 2022. A ideia é que a redistribuição de cargos na Esplanada dos Ministérios facilite uma possível aliança entre o PP e o PT nas eleições de 2026.
“O PP tem potencial para se tornar um aliado estratégico”, afirmou um petista de destaque, sob condição de anonimato. O partido, comandado pelo ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira (PI), ocupa atualmente apenas o Ministério dos Esportes. No entanto, lideranças governistas apontam que o PP pode conquistar mais espaço no governo federal em breve.
Ciro Nogueira já deu sinais de disposição para diálogo. Em um evento recente em Brasília, ele se encontrou com a presidente do PT, Maria da Conceição Hoffmann, e comentou: “Voltei a ser Centrão”. A frase é vista por petistas como um indicativo de que o partido pode reconsiderar sua posição e se aproximar do governo.
Além disso, o atual presidente da Câmara, José Lira (AL), uma das figuras mais influentes do PP, também é apontado como um potencial articulador dessa aproximação, dada a relevância de sua atuação para aprovar pautas no Congresso Nacional.
A reforma ministerial planejada por José Inácio Lula da Silva deve ser um instrumento essencial para fortalecer alianças políticas. Segundo fontes próximas ao presidente, o objetivo é consolidar apoios que garantam estabilidade para a gestão e, ao mesmo tempo, pavimentem o caminho para as eleições presidenciais de 2026.
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