Líderes de todo o mundo, nesta segunda-feira (27), se reuniram na Polônia para marcar o 80º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, um dos principais símbolos do Holocausto. Entre os participantes do evento estavam o rei Charles, do Reino Unido, o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente francês Emmanuel Macron. A cerimônia foi realizada em uma tenda erguida sobre o portão de entrada do antigo campo.
O evento também marca o Dia Internacional da Memória do Holocausto, estabelecido pela ONU em 2005 para homenagear os seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas. A data, celebrada anualmente em 27 de janeiro, reforça a importância de lembrar as atrocidades cometidas e garantir que nunca sejam repetidas.
"It happened, there is can happen again."
January 27 will be 80 years since the liberation of Auschwitz, the killing machine which consumed 1.1 million lives.
Don't be indifferent. #WeRemember in order to reaffirm our commitment to fighting hatred.https://t.co/INXA7eV66T pic.twitter.com/7MJC0pGC8q
— World Jewish Congress (@WorldJewishCong) January 26, 2025
O Memorial e Museu de Auschwitz optou por não permitir discursos políticos durante a cerimônia. “Estamos plenamente cientes de quão exigente física e emocionalmente pode ser para eles participar do evento no local do antigo campo”, declarou o Memorial. Sobreviventes foram convidados a levar um acompanhante para oferecer suporte durante as comemorações.
Entre 1940 e 1945, Auschwitz foi palco de uma das maiores tragédias da humanidade, com cerca de 1,1 milhão de pessoas assassinadas, incluindo judeus, poloneses, ciganos e prisioneiros de guerra soviéticos.
Michael Bornstein, um dos sobreviventes, relembrou sua experiência e destacou a dificuldade emocional de retornar ao local. “Nada será fácil sobre voltar”, afirmou.
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