O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, neste domingo 7, o resultado das eleições legislativas na França, que deu vitória a aliança formada por partidos progressistas.

Além da vitória da esquerda, os franceses ainda conseguiram frear o avanço da extrema-direita no país.

“Muito feliz com a demonstração de grandeza e maturidade das forças políticas da França que se uniram contra o extremismo nas eleições legislativas de hoje. Esse resultado, assim como a vitória do partido trabalhista no Reino Unido, reforça a importância do diálogo entre os segmentos progressistas em defesa da democracia e da justiça social. Devem servir de inspiração para a América do Sul”, escreveu Lula no X.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também se manifestou nas redes sociais. Para ele, o resultado das urnas francesas apontam para uma revolução mundial pela vida. “Sempre nos momentos mais tristes da humanidade, a Humanidade reage”, disse Petro.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou de “histórica” a vitória da Nova Frente Popular.

“Saudações ao povo francês, aos movimentos sociais e às suas forças populares, por este importante dia cívico que fortalece a unidade e a Paz”, destacou Maduro.

A presidenta de Honduras, Xiomara Castro de Zelaya, comemorou a vitória da esquerda francesa e aproveitou para também parabenizar o partido trabalhista inglês.

“A Europa avança. O Partido Trabalhista triunfou no Reino Unido e agora em França, uma coligação de forças progressistas deteve a extrema-direita e as suas ameaças. Parabéns aos povos inglês e francês por defenderem os direitos e a liberdade do povo”, disse Xiomara, nas redes sociais.

O presidente da França, Emmanuel Macron, antecipou as legislativas previstas para 2027 para pedir um “esclarecimento” político aos franceses, após a vitória da extrema-direita na eleição para o Parlamento Europeu.

A apuração deste domingo apontou um cenário inesperado, com a esquerda à frente do centro e da extrema-direita.

Apesar do resultado celebrado pelos líderes da esquerda, a França poderá entrar em um empasse político, uma vez que nenhum bloco conseguiu alcançar maioria absoluta.

Os partidos precisarão buscar coalizões e unir forças para eleger um primeiro-ministro e conseguir governar a França.

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Última Atualização: 08/07/2024