À luz do massacre que o governo golpista da Síria vem perpetrando contra Alauítas, Xiitas e Cristãos, em cidades da zona costeira do país, o líder do Iêmen se pronunciou condenando os atos criminosos e denunciando o Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e seus mercenários como agentes do imperialismo.

Sayyed Al-Houthi, que também é líder do partido revolucionário Ansar Alá, descreveu os crimes do HTS e aliados como  “bastante horripilantes”, exortando a todos que façam o que for preciso para impedir tais crimes.

Al-Houthi afirmou que “Takfiris na Síria estão servindo aos interesses dos inimigos ‘israelenses’ e americanos ao despedaçar o tecido social da Síria. Isso acontece enquanto americanos e sionistas estão buscando se retratar como defensores e salvadores do povo sírio”. Segundo o líder revolucionário Iêmenita, a brutalidade e a criminalidade dos mercenários do HTS e aliados são “um esquema americano-sionista”, que são sua criação, nutridos e preparados para tal papel, acrescentando que eles servem ao objetivo sionista de manchar a imagem do islamismo.

Apontando a hipocrisia dos Estados Unidos, Al-Houthi afirmou que  “os americanos se apresentam como protetores dos curdos nas áreas onde eles estão presentes [no norte da Síria], armando-os e recrutando-os. No entanto, o resto da sociedade síria é alvo porque eles não estão nem sob a proteção dos EUA como os curdos, nem sob o patrocínio ‘israelense’ como os membros da minoria drusa”.

Denunciando o caráter subserviente do HTS a “Israel”, Al-Houthi declarou que “se os militantes tivessem sido guerreiros genuínos e estivessem engajados em uma verdadeira jihad [luta por Deus], ​​eles teriam confrontado o inimigo ‘israelense’. Eles não são piedosos; mas sim criminosos que aderem à falsidade”.

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Last Update: 11/03/2025