A rede social X recorreu ao STF para tentar reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que mandou bloquear os perfis da deputada Carla Zambelli (foto/reprodução internet), PL-SP, condenada a 10 anos de prisão por invadir o sistema do CNJ. Apesar de ter cumprido a ordem judicial, a plataforma, representada por escritório de advocacia no Brasil, contestou o bloqueio total dos perfis, alegando que apenas conteúdos ilegais deveriam ser removidos. Em sua argumentação, o X invocou o artigo 220 da Constituição, que proíbe censura de natureza política, ideológica ou artística. A empresa ainda apontou que um dos perfis bloqueados sequer teria relação com Zambelli. O embate reacende o debate sobre os limites entre liberdade de expressão e cumprimento de decisões judiciais, com o STF reforçando que nem mesmo mandatos parlamentares — ou redes sociais bilionárias — estão acima de seu entendimento da lei.
