Leo Lins proíbe gravações de shows para se proteger da censura

O comediante Leo Lins, condenado em primeira instância a mais de oito anos de prisão por piadas supostamente preconceituosas em um show de 2022, adotou uma medida para se proteger da ditadura judicial: lacrar celulares do público em sacos pretos durante suas apresentações. Em sua nova turnê, “Enterrado Vivo”, encenada no último dia 6 no Teatro Sir Isaac Newton, em São Paulo, Lins faz piadas sobre diversos temas, como já fazia antes de ser perseguido. A proibição de gravações é uma resposta aos ataques da censura, que tenta calar sua voz.

Em uma sociedade democrática, piadas são piadas, seja sobre quem for, ou o que. O verdadeiro crime é a repressão judicial que transforma humor em caso de polícia. Lins, alvo de processos movidos por figuras como Preta Gil e Thais Carla, é vítima de uma ofensiva autoritária que usa a justiça para impor o silêncio pelo medo.

A condenação por “discurso de ódio” é uma farsa: o que está em jogo é a liberdade de expressão, esmagada por uma elite judicial que impõe sua moral hipócrita. A medida de lacrar celulares é uma necessidade diante da perseguição, mas expõe o absurdo de um sistema que criminaliza o humor enquanto protege os poderosos. O povo deve se mobilizar contra essa ditadura da toga, defendendo o direito de rir e falar livremente.

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