Uma pesquisa do Instituto Sivis com 1.092 universitários em 23 cidades brasileiras mostra patrulhamento da esquerda em temas centrais. Política, aborto, armas, maconha e identidade de gênero, tornaram-se tabu nas salas de aula. Quatro em cada dez estudantes admitem se calar por medo de retaliações sociais, profissionais ou até legais. O dado revela um paradoxo: a universidade, espaço por excelência do confronto de ideias, cede ao medo e à polarização. O risco é formar gerações avessas ao debate crítico, limitando a liberdade acadêmica. O Brasil apenas segue uma tendência mundial, em que o campus, antes celeiro de vozes divergentes, se transforma em terreno de autocensura. (foto/reprodução internet)
