
O cardeal Désiré Tsarahazana, de Madagascar, revelou neste sábado (10) que o novo papa Leão XIV recebeu mais de 100 votos no conclave secreto realizado entre os dias 7 e 8 de maio. A votação foi selada com ampla maioria entre os cardeais e marcada por um “caloroso aplauso” logo após a confirmação de seu nome, gesto que indicou a aprovação imediata da escolha no conclave. Para ser eleito, Robert Francis Prevost precisava de ao menos 89 votos dos 133 cardeais com direito a voto.
A votação ocorreu na Capela Sistina, no Vaticano, e teve como resultado a escolha de Prevost como sucessor de Francisco. A ampla vantagem indica apoio majoritário ao novo pontífice, que escolheu o nome Leão XIV em homenagem ao papa Leão XIII, conhecido por sua atuação em temas sociais.
Leão XIV se reuniu neste sábado com todos os cardeais e adotou um modelo mais participativo. Depois de um discurso preparado, o novo papa abriu espaço para que qualquer cardeal pudesse comentar ou sugerir algo sobre os desafios enfrentados pela Igreja Católica.

O cardeal Dominik Duka destacou que um dos temas discutidos foi a situação dos católicos na China. O religioso defendeu a manutenção do diálogo com países onde há restrições à liberdade religiosa. Já o cardeal alemão Gerhard Mueller considerou a reunião como “muito boa e harmoniosa”.
Com o início de seu pontificado, Leão XIV sinaliza uma disposição para ouvir os cardeais e manter diálogo com setores diversos da Igreja, reforçando um estilo de liderança mais aberto desde os primeiros dias de seu papado.
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