A Lava Jato está de volta. Não pela vontade de Bolsonaro, que a quis enterrada para blindar o filho; nem por Lula, que a tratou como conspiração judicial; e muito menos por Aras, o “engavetador-geral” do lulobolsonarismo. Está de volta porque o peso das provas — documentos, delações, extratos bancários, planilhas e transferências — é maior do que o silêncio conveniente da classe política. O ex-presidente Fernando Collor preso. Renato Duque de volta às manchetes. E tudo com carimbo do STF, ironicamente o mesmo que antes desmontou o esforço anticorrupção. Só que se vê agora não é o retorno de um grupo de procuradores, mas da verdade crua e incômoda: que Lula, Collor, Antônio Palocci, Nestor Cerveró e tantos outros faziam parte do mesmo sistema apodrecido. É difícil apagar da memória nacional o maior escândalo de corrupção do século. (foto/reprodução internet)
