O presidente do CNJ, Luís Roberto Barroso, enviou relatórios da correição realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba à PGR e ao TCU. A ação visa investigar magistrados envolvidos em decisões relacionadas à Operação Lava Jato.
Os documentos também foram encaminhados ao ministro Dias Toffoli, do STF, responsável pelas investigações criminais, conforme informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
A apuração, liderada pelo corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, resultou na abertura de processos administrativos contra quatro magistrados da força-tarefa, incluindo a juíza Gabriela Hardt, que substituiu Sergio Moro na Vara de Curitiba.
A decisão do plenário do CNJ, com 9 votos a favor e 6 contra, apoiou as ações de Salomão. O corregedor concluiu que Hardt violou deveres do cargo e cometeu infrações disciplinares, infringindo a Lei da Magistratura e o Código de Ética da Magistratura.
Salomão, que faz parte da ala crítica aos métodos da Lava Jato, incluiu no processo o relatório da inspeção na Vara de Curitiba e nos gabinetes da 8ª Turma do TRF-4.
Vale destacar que, em abril, o CNJ afastou os desembargadores do TRF-4 Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, revertendo a suspensão de Gabriela Hardt e do juiz federal Danilo Pereira Júnior, decisão que teve apoio de Barroso.
No mês passado, o ministro do STF Flávio Dino também rejeitou um pedido de Thompson Flores e Lima para revogar seus afastamentos, argumentando que é prudente mantê-los afastados até que o colegiado do CNJ decida sobre a abertura do processo administrativo disciplinar.
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