Laboratório da direita consentida

Os números da AtlasIntel mostram: Lula só perde para Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet), e por pouco. A inclusão de Jair Bolsonaro, ainda inelegível, reforça o empate. O dado mais relevante, contudo, é a ascensão de Tarcísio, que amplia seu espaço político nacional. Mas essa dianteira não é vitória, é armadilha. O governador paulista ganha musculatura nacional antes da hora, e Lula ajuda a inflar seu nome como contraponto “aceitável” à direita. É a consagração da chamada “direita consentida”, que agrada ao mercado e tenta se diferenciar do bolsonarismo. Mas ao destacar Tarcísio, o Planalto também lhe oferece exposição ao fogo cruzado de aliados e rivais na direita — e, com eles, a fúria dos órfãos de Bolsonaro. O risco é transformar o protegido em alvo.

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