O conflito entre Rússia e OTAN entrou em uma nova fase. Desde o início, os ucranianos não obtiveram nenhum avanço, agora Zelenski lançou a invasão da região de Kursk e ataques a regiões de armazenamento de resíduos nucleares.

Até o momento, a Rússia teve apenas uma postura defensiva, no entanto, a escalada do conflito por parte das forças ucranianas indica que o cessar-fogo e acordos de paz ficarão cada vez mais distantes.

O imperialismo nega apoio e participação, John Kirby, conselheiro de comunicações da Casa Branca, afirma que os Estados Unidos estão “no escuro” sobre os eventos e intenções dos ucranianos com a invasão de Kursk.

No entanto, o assessor presidencial russo Nikolai Patrushev afirma que a agressão da Ucrânia não seria possível sem o apoio da OTAN e consequentemente dos norte-americanos.

A imprensa imperialista, por sua vez, ainda não se manifestou ou informou de maneira mais profunda sobre o que está acontecendo no momento, as informações sobre esta nova fase do conflito são veiculadas pela imprensa russa.

O jornal Washington Post, formulou a hipótese de que a invasão de Kursk pode ter sido motivada para o controle do gás russo, no entanto, não haveria necessidade da invasão para fazê-lo.

Alguns membros da OTAN se mostram céticos quanto à ação ucraniana, muitos acreditam que a ofensiva não será efetiva, não havendo possibilidade também dos ucranianos manterem o domínio dos territórios invadidos.

Guido Crosetto, ministro da defesa da Itália, avalia que a invasão de Kursk terminará por afastar cada vez mais a possibilidade de um cessar-fogo.

O silêncio do imperialismo pode se explicar pelo fato de que o armamento utilizado nos recentes ataques ucranianos são de fabricação da OTAN, até o momento, armas ocidentais eram utilizadas somente em território ucraniano. O ministério de defesa russo confirma a eliminação de sistemas de lançamento de foguetes de fabricação norte-americana em posse das forças da Ucrânia.

Outra prova do envolvimento direto do imperialismo na fase atual do conflito, se dá pelo depoimento de um militar ucraniano ao Times, onde declarou que alguns dos soldados enviados a Kursk receberam treinamento na Inglaterra.

Os ataques por parte da Ucrânia, segundo a inteligência russa, pretendem também atingir usinas nucleares, para então culpar os russos. A Usina Nuclear de Zaporíjia, já sofreu os primeiros ataques.

O governo russo pretende revidar as agressões, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Maria Zakharova, declarou que “todos os responsáveis por esses atos desumanos enfrentarão punições severas”.

O próprio presidente Vladimir Putin afirmou que a resposta a esses ataques será adequada.

Tudo indica que a Ucrânia permanecerá nesta ofensiva e a resposta russa será a altura.

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Última Atualização: 18/08/2024