Juventude venezuelana se alista em massa para lutar contra os EUA

Neste domingo (24), milhares de jovens venezuelanos se alistaram em resposta ao chamado do presidente Nicolás Maduro para combater as ameaças imperialistas sobre o país. Segundo a emissora local teleSUR, a campanha “Eu me alisto” tem sido marcada pelo entusiasmo, pelo compromisso e pela consciência patriótica”.

Diante do êxito da campanha, Sergio Lotartaro, ministro do Poder Popular para a Juventude, exaltou a massiva mobilização juvenil em todo o território nacional e destacou que “toda a juventude em peso veio se alistar porque acreditamos na soberania do nosso país, e porque os problemas dos venezuelanos nós mesmos resolvemos. Não precisamos que ninguém nos diga o que temos que fazer”.

Na mesma linha, a presidente da Grande Missão Venezuela Jovem, Génesis Garvett, classificou a jornada como um fato histórico, no qual a juventude se levanta para exigir respeito diante das agressões externas.

“Estamos aqui, nós jovens, nos alistando para dizer ao mundo: os venezuelanos e venezuelanas exigimos respeito diante das mentiras do imperialismo norte-americano que busca minar a paz do povo venezuelano. O presidente Maduro tem estado à frente, sempre na primeira linha de batalha, e por isso somos consequentes com seu exemplo de lealdade a Bolívar e Chávez.”

Garvett afirmou que a juventude venezuelana deu uma resposta de dignidade diante do mundo. Ao mesmo tempo, advertiu ao governo norte-americano que errou em seus cálculos, subestimando a força de que os venezuelanos são capazes quando unidos diante da agressão.

Para o popular Antonio Rangel, entrevistado pela teleSUR, os venezuelanos estão demonstrando que este é um país livre e democrático e que não depende de nenhuma potência estrangeira. “Somos venezuelanos e temos o direito de seguir adiante, de avançar pelo nosso país e levá-lo adiante sem necessidade de nenhuma potência”, considerou.

A presidente da Marca País, Daniella Cabello, expressou seu compromisso com a defesa da soberania venezuelana, destacando que sua principal motivação é garantir o direito das crianças a uma pátria.

“Eu me alisto pelas crianças da pátria. Me alisto porque as crianças têm direito a ter pátria hoje, amanhã e sempre. Aqui estaremos para defendê-la”, declarou Cabello da Praça Bolívar de Caracas.

Ela apontou que não há maior demonstração do que significa ser venezuelano do que o que está acontecendo em todas as Praças Bolívar do país: um povo com valores e princípios claros de defesa da soberania da pátria. “Isso é o que significa ser venezuelano”.

A mobilização pelo alistamento teve início no dia anterior, com o lançamento, por parte do governo chavista, do Grande Plano Nacional de Soberania e Paz, Simón Bolívar.

A iniciativa, descrita como um fato político “transcendental” pelo governo, busca desmentir campanhas da imprensa que, segundo o governo, tentam mostrar a Venezuela como um país vulnerável ou dividido. O movimento ressalta o papel das comunas, conselhos comunitários, da milícia e da juventude, demonstrando que os venezuelanos têm o “controle de seu destino” e não cedem diante de “pressões externas”.

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