A Justiça Eleitoral negou o pedido do Ministério Público Eleitoral para suspender a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.
Para o MP, Boulos teria cometido abuso de poder político e econômico devido à participação do psolista em um evento do governo federal no final de 2023, ocasião em que teria alavancado a sua candidatura, ação que configuraria pré-campanha.
Outra irregularidade teria sido cometida em maio deste ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu explicitamente votos para Boulos em um evento do governo federal na capital paulista.
Como justificativa, o juiz alegou que a suspensão poderia causar problemas nas eleições, uma vez que o nome de Guilherme Boulos continuaria aparecendo nas urnas.
O magistrado também negou o pedido porque não ficou demonstrada a justificativa adotada pelo MP para a suspensão do registro da candidatura.
“Desse modo, desrespeitar o rito do registro de candidatura previsto na legislação supramencionada violaria o princípio do devido processo legal previsto na Constituição”, justificou.
A Justiça, porém, vai investigar a suposta prática de abuso de poder político e econômico e gastos ilícitos de recurso adotados pelo psolista.
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