
Na quinta-feira (5), a Justiça dos EUA suspendeu temporariamente uma nova ordem de Donald Trump que proibia a Universidade de Harvard de receber estudantes estrangeiros.
A decisão foi tomada pela juíza Allison Burroughs, que considerou que a diretriz causaria “prejuízo imediato e irreparável” antes do fim do processo judicial entre o governo e a instituição.
A magistrada também prorrogou outra ordem de restrição temporária emitida em maio, reforçando a proteção legal à matrícula dos alunos internacionais.
Em resposta, o governo estadunidense voltou a atacar Harvard. A porta-voz Abigail Jackson classificou a universidade como “um foco de agitadores antiamericanos” e declarou que a instituição “comprometeu a integridade do sistema de vistos”.
A Casa Branca justificou a proclamação citando supostas ameaças à segurança nacional. Segundo comunicado, o FBI alertou sobre o uso das universidades americanas por países estrangeiros para “roubar informações e espalhar informações falsas”.
A instituição de ensino rebateu, afirmando que o governo agiu de forma “retaliatória” e violou a Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

Além da tentativa de proibir os alunos, no último dia 27, o governo Trump ordenou também a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes, segundo a agência Reuters. A análise de redes sociais dos solicitantes também está em estudo.