Justiça da França rejeita suspender o site da Shein

Um tribunal da França rejeitou, nesta sexta-feira 19, a petição do Estado para suspender o site da Shein na França por considerá-la “desproporcional”, depois que a gigante asiática do comércio online retirou os produtos ilícitos que eram vendidos em sua plataforma.

As autoridades francesas solicitaram o bloqueio por três meses do site da empresa de fast-fashion após descobrirem anúncios de venda de armas, medicamentos proibidos e bonecas sexuais com aparência infantil.

Após a decisão do tribunal, o governo francês anunciou que vai apelar, segundo um comunicado enviado à AFP.

“O tribunal judicial […] não quis ordenar medidas para evitar a venda de bonecas pornográficas, armas de categoria A e medicamentos”, destacou o governo.

“Por isso, convencido do risco sistêmico do modelo vinculado à Shein, e a pedido do primeiro-ministro, o governo apelará da decisão nos próximos dias”, acrescentou o comunicado.

As autoridades solicitaram que a plataforma possa reabrir somente se aplicar medidas para evitar que as infrações se repitam.

O tribunal judiciário de Paris reconheceu “um grave prejuízo à ordem pública”, mas considerou que a venda dos produtos em questão foi algo “pontual” e destacou que a Shein havia retirado os produtos.

No entanto, o tribunal emitiu uma “instrução” à Shein para que não retomasse a venda de “produtos sexuais que possam constituir conteúdo pornográfico sem implementar medidas de verificação de idade”.

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