A ditadura judicial brasileira perpetrou mais um ataque contra os trabalhadores ao determinar, em decisão liminar, que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (SISPMUR) garanta o retorno de 30% dos funcionários da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (CODER) durante a greve iniciada em 14 de julho. A juíza Camila de Barros Lima Stambazzi, da 2ª Vara do Trabalho, impôs multa diária de R$5 mil caso a ordem seja descumprida, em um ataque frontal ao direito de greve, um pilar dos direitos dos trabalhadores. A decisão é um exemplo claro de como o Judiciário serve aos interesses da burguesia, reprimindo a organização dos trabalhadores.

A magistrada justificou a medida alegando que a paralisação “compromete o interesse público” ao afetar serviços como limpeza e infraestrutura urbana. “A suspensão total das atividades inviabiliza o pagamento de salários”, afirmou a juíza, ignorando que a greve é uma resposta às condições precárias impostas aos servidores.

Controlada pela prefeitura, a CODER busca quebrar a resistência dos trabalhadores, que exigem salários maiores e condições de trabalho melhores. A imposição de um percentual mínimo de trabalho durante a greve, na prática, é uma tentativa de inviabilizar a luta sindical e manter a exploração da classe operária.

O direito de greve, conquistado com a luta dos trabalhadores, está sob ataque constante do Judiciário, que age como braço repressivo do Estado burguês. A decisão em Rondonópolis é parte de uma ofensiva nacional contra os sindicatos, que enfrentam multas, prisões e perseguições.

A classe trabalhadora deve responder com mobilização, unindo servidores e população para enfrentar a ditadura judicial. A justiça, inimiga dos trabalhadores, só será derrotada com a luta nas ruas, exigindo o fim das restrições ao direito de greve e a construção de um movimento operário independente e combativo.

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 17/07/2025