Na última sexta-feira (25), milhares de pessoas, especialmente jovens, se encontraram no Largo do Carmo, em Lisboa, Portugal, para cantar “Grândola Vila Morena”, canção lançada há 51 anos e que deu início à Revolução dos Cravos.
Proibida pela censura salazarista, a canção de José Afonso foi usada como senha para o início do processo revolucionário em que forças armadas progressistas derrubaram a ditadura salazarista que estava no poder em Portugal por mais de quatro décadas.
Além de restituir a democracia em Portugal, o movimento resultou ainda na independência de ex-colônias africanas.
Letra completa de ‘Grândola, Vila Morena’
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade!
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena!
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade!
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena!
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade!
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade!
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