Luciana Leite Rangel, de 26 anos, permanece em estado grave, no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, após ser atingida por um tiro de fuzil na cabeça, disparado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A vítima viajava na última terça-feira (24) com a família de cinco pessoas, para passar o Natal na casa de parentes em Niterói, no Rio de Janeiro, quando o carro foi atingido por 30 disparos feitos pelos agentes da PRF.
Após cirurgias, ela está internada no CTI e, apesar do quadro gravíssimo, se encontra instável. “Do que ela chegou para agora não teve piora. Ela se manteve em um grau de gravidade que estabilizou com as drogas que estão entrando com a medicação e não teve piora, ou seja, a pressão se manteve com a medicação que está entrando. É uma paciente jovem, que foi atendida com rapidez e muita eficiência, que tem tudo para evoluir com positividade, mas não tem como a gente saber”, afirmou a médica intensivista do Adão Pereira Nunes.
Na quarta-feira (25), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se pronunciou sobre o caso e repudiou a ação dos agentes.
“A polícia não pode combater a criminalidade cometendo crimes. As polícias federais precisam dar o exemplo às demais polícias”, afirmou.
O ministro também garantiu esforços para investigar a responsabilidade sobre o caso e reforçou a importância do decreto assinado por Lula há dois dias, em que define regras para o uso da força pelas polícias.
De acordo com a medida, armas só poderão ser usadas quando recursos de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos.
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