Na última segunda-feira (26), o fotojornalista Issam al-Rimawi, da agência de notícias turca Anadolu, foi ferido por colonos sionistas durante um ataque à vila de al-Mughayyir, leste de Ramalá, na Cisjordânia. Segundo o colega Muatasim Saqf Al-Hait, em entrevista à rede catarense Al Jazeera, os colonos intensificaram a violência com a chegada do exército da ditadura sionista: “eles começaram a atacar com pedras, bateram na cabeça dele. Era claro que era um jornalista, mas jornalistas também são alvos”.
Al-Rimawi perdeu a consciência e foi levado ao Palestine Medical Complex, em Ramalá. Dados da Federação Internacional de Jornalistas mostram que 12 jornalistas foram mortos na Cisjordânia desde 2023, e 45 foram feridos em ataques de colonos ou forças sionistas. O ataque ocorreu em meio à escalada de violência na região, com 700 mil colonos vivendo em 150 assentamentos ilegais, segundo a ONU.
A violência contra jornalistas reflete a repressão do enclave imperialista. Em 2024, a organização Repórteres Sem Fronteiras denunciou 80 casos de ataques a profissionais da imprensa na Cisjordânia, incluindo prisões arbitrárias. A proteção de jornalistas permanece um desafio em meio à ocupação.