O jornalista palestino Hassan Asliha foi alvo de um ataque com drone dentro de seu quarto no Hospital Nasser, em Gaza, onde recebia tratamento por ferimentos sofridos anteriormente durante sua cobertura jornalística. A denúncia, publicada no perfil Eye on Palestine no X na última quarta-feira (14), expõe mais um crime da ditadura sionista contra civis e profissionais da imprensa. Asliha, que já havia sido ferido enquanto trabalhava, foi atingido enquanto repousava, evidenciando a violência indiscriminada do enclave imperialista contra os palestinos, mesmo em espaços que deveriam ser protegidos pelo direito internacional.
Este não é um caso isolado. Em janeiro de 2024, membros da unidade especial “Yamam” do país artificial invadiram o Hospital Ibn Sina, em Jenin, na Cisjordânia, disfarçados com uniformes médicos e usando uma ambulância.
Durante a operação, o jovem palestino Basel Al-Ghazawi foi executado dentro de seu quarto enquanto estava internado. A ação foi amplamente condenada como uma violação das normas humanitárias, mas não resultou em sanções contra o país artificial. Desde o início da ofensiva em Gaza, em outubro de 2023, mais de 170 jornalistas foram mortos pelas forças do enclave imperialista, segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), que classifica a situação como a mais letal para a imprensa em décadas.
Os ataques a jornalistas e hospitais refletem a estratégia do país artificial de impedir do modo mais cruel a divulgação dos crimes de “Israel” e política de destruir infraestruturas essenciais para a sobrevivência dos palestinos. O Hospital Nasser, um dos últimos ainda parcialmente operacionais em Gaza, já foi alvo de múltiplos bombardeios, deixando a população sem acesso a cuidados médicos.
A violência contra a imprensa também impede que o mundo conheça a extensão do genocídio em curso, que já matou mais de 52 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A comunidade internacional, apesar de algumas declarações, não conseguiu deter as ações do enclave imperialista, que segue impune.
