Javier Milei: picaretagem do presidente de extrema-direita da Argentina com criptomoeda tem sido chamada de polêmica por jornais brasileiros. Foto: Reprodução

Parte da grande imprensa brasileira, para não dizer a maioria, chama de polêmica a picaretagem de Javier Milei com a criptomoeda que implodiu em poucas horas na sexta-feira.

Polêmica, como aprendi na Universidade Livre da Gazeta do Alegrete, significa tudo e não significa nada.

É a palavra mais pobre e mais escapista do jornalismo. A palavra polêmica, na maioria das vezes, só protege quem não quer chamar as coisas pelo nome.

Milei já era um fascista e agora é um gângster da extrema-direita. E o que ele fez foi participar de um golpe financeiro de milhões de dólares. Esses são os nomes das coisas na Argentina. Não tem nada de polêmica.

A grande imprensa brasileira, por exemplo, não é polêmica. É aliada do fascismo, golpista e covarde.

Título de uma das matérias do Estadão sobre a picaretagem de Javier Milei com criptomoeda. Foto: Reprodução

TUDO COMBINADO

O jornal La Nación traz uma reportagem com tudo o que aconteceu das 19h01min de sexta-feira, quando Milei anunciou a criação da moeda $Libra no X, até os 38 minutos de sábado, quando o gângster deletou a mensagem.

O jornalista Diego Martinez conta em detalhes tudo o que ocorreu desde o momento em que a criptomoeda foi criada, apenas três minutos antes da postagem de Milei, ou seja, estava tudo combinado.

Milei foi protagonista do crime. O sucesso da moeda dependia da propaganda do fascistão, conforme o acerto com a quadrilha.

Entrem no site do La Nación, que às vezes permite vários acessos para não assinantes.

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Last Update: 18/02/2025