Os casos de dengue em Santa Catarina tiveram um aumento enorme nas duas últimas semanas de dezembro de 2024, com 1.791 registros, representando um crescimento de 717,81% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando houve 219 casos.
Entre esses, 31 foram confirmados, incluindo um com sinais de alarme. O crescimento coincide com o início do verão e o aumento das temperaturas no estado, período em que a doença costuma se intensificar.
O aumento foi gradual ao longo do mês de dezembro. Na primeira semana, houve 351 casos prováveis, subindo para 670 na segunda, 969 na terceira e 822 na última semana.
A Grande Florianópolis liderou os registros nas duas últimas semanas, seguida pelas regiões Nordeste, que inclui Joinville, e a Foz do Rio Itajaí.
A vacinação contra a dengue em Santa Catarina, iniciada em fevereiro de 2024 e direcionada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em 76 municípios mais afetados, ainda não avançou em quase nada. Na região Nordeste, mais avançada na campanha, 56,14% do público-alvo recebeu a primeira dose e apenas 27,66% a segunda. No Médio Vale do Itajaí, o cenário é pior, com 31,62% de cobertura para a primeira dose e apenas 10,91% para a segunda, refletindo desafios na adesão ao imunizante.
Essa é a política de assassinato da população dos governos da direita. Primeiro criam a epidemia de dengue ao destruir a infraestrutura básica de saúde e das cidades. Depois não investem o suficiente em educação nem para a vacinação, algo que o Brasil sempre foi referência.
A epidemia de dengue é causada pelos banqueiros que saqueiam o orçamento nacional da saúde pública, política que é seguida pelos governos bolsonaristas e da direita em geral como o caso de Santa Catarina.
