JOGO ABERTO

*Foi só o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto: Diogo Zacarias/MF), anunciar que informou ao presidente Lula que pretende deixar o Ministério da Fazenda em abril para coordenar a campanha de Lula à reeleição para os petistas se movimentarem nos bastidores para emplacar um nome para suceder o ministro da Fazenda no comando da economia. Haddad teria sugerido a Lula, para seu lugar, o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, que encontra resistências no Partido dos Trabalhadores e entre alguns ministros. Um dos nomes defendidos pelo PT é o de Bruno Moretti, atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras, que acumula o cargo na petrolífera com o de secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil. Outro nome que entrou no radar dos petistas é o da ministra do Planejamento, Simone Tebet, que também deixa o cargo em abril do próximo ano.

*O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse na tarde desta quarta-feira, 17, que não existe acordo entre governo e oposição para aprovar o PL da Dosimetria em troca de apoio dos oposicionistas ao projeto — de interesse do Executivo — que reduz benefícios fiscais em 10% e aumenta a taxação de casas de apostas e de fintechs. Antes da votação do PL da Dosimetria na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) havia sugerido que Jaques Wagner estaria disposto a aceitar essa troca. Não houve acordo, mas houve senador do PT que votou pela aprovação do PL: o senador Fabiano Contarato (PT-ES) disse que votou a favor “por engano”.

*O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ampliou a lista de países sujeitos a uma proibição total de viagens. A lista de países cujos cidadãos estão proibidos de entrar nos EUA cresceu de 12 para 19 nações, além da Autoridade Nacional Palestina. Países com restrições parciais somam 19. Assim, a lista de Trump atinge um total de 38 países. Foram incluídos países como a Síria, além de pessoas com documentos de viagem emitidos ou avalizados pela Autoridade Nacional Palestina para visitar os EUA a negócios, lazer ou para fins educacionais. O governo Trump já havia negado vistos a funcionários palestinos que assistiriam à Assembleia Geral da ONU em setembro passado.

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