*O que parecia impossível em tempos de Lava-Jato, a candidatura do empresário Joesley Batista (foto/reprodução internet), sem partido, para a presidência do Brasil em 2026 começa a ser pensada. Sócio majoritário do grupo J&F, controlador da JBS, ex-delator da Lava Jato e bilionário reabilitado junto com o irmão Wesley Batista pelo Supremo Tribunal Federal, Joesley hoje é visto como a grande aposta do campo liberal-empresarial para enfrentar Tarcísio de Freitas (Republicanos). A movimentação em torno da candidatura de Joesley já ganhou o apelido de “Anti-T”, ou anti Tarcísio. O empresário conta com a falta de memória do brasileiro para entrar na disputa.
*Não foram bem recebidas por parlamentares de diversos partidos as críticas feitas pelo ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao texto alterado do projeto de lei (PL) da energia offshore. Silveira chamou o PL de “monstrengo” e criticou a derrubada de vetos do presidente Lula, na semana passada. Segundo o ministro, os jabutis impostos pelos parlamentares encarecem a Conta do Desenvolvimento Energético (CDE) em R$ 25 bilhões por ano.
*Em meio a escalada do conflito Irã x Israel, o deputado federal e ex-prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) encaminhou um pedido para que a Câmara envie uma comissão externa ao Oriente Médio, tendo como destino a Jordânia, país que faz fronteira entre Israel e Iraque, para acompanhar in loco os “esforços logísticos e diplomáticos relacionados ao retorno de brasileiros”. Crivella justifica em seu pedido que a escalada do conflito e o agravamento da situação humanitária na região “exige ação imediata e coordenada do Parlamento brasileiro em apoio aos seus cidadãos”. O pedido precisa ser aprovado pela mesa diretora da Câmara.
