No início da tarde deste domingo (30), o Ato Nacional em Defesa da Palestina já havia se deslocado da Praça Oswaldo Cruz em direção ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde o ato discursaram lideranças políticas representando os movimentos presentes.

João Jorge Pimenta, membro da executiva nacional do Partido da Causa Operária, incendiou os manifestantes com sua firme defesa do povo palestino e crítica à Polícia Federal brasileira. Começou sua fala explicando a importância de se defender a Palestina no Brasil:

“Muita gente vai perguntar para vocês por que é importante defender o povo palestino e eu vou falar para vocês. Mesmo a Palestina sendo muito longe, a luta deles é um farol da luta por soberania nacional. É a defesa do Brasil, de Cuba, da Venezuela e de todos que enfrentam o imperialismo norte-americano”, disse.

Dando prosseguimento, Pimenta opôs a defesa da soberania nacional na Palestina à sua violação no Brasil.

“A nossa soberania aqui no Brasil foi duramente atacada nesta última semana. Um companheiro palestino, defensor da resistência, veio ao Brasil visitar sua família e ele foi deportado pelos palhaços da Polícia Federal a mando do imperialismo norte-americano”, afirmou.

Na sequência, chamou uma vaia à instituição “vendida”, em suas palavras, no que foi integralmente correspondido pelos manifestantes em sonora vaia.

“Esses traidores da pátria que estão fazendo o serviço sujo do sionismo, não vão ficar impunes enquanto houver cada um dos companheiros aqui na rua, defendendo o povo palestino”, concluiu.

O jovem dirigente político então pediu uma salva de palmas a Muslim Abuumar. Pimenta terminou sua fala destacando a luta dos palestinos como fonte de inspiração para todos os que almejam se libertar do jugo imperialista.

“E a luta da resistência, cada tiro que eles acertam no inimigo sionista, atinge os ditadores do Brasil, os ditadores dos Estados Unidos e todos os inimigos dos povos. Viva a Palestina!”

 

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Última Atualização: 01/07/2024