
Apesar do entusiasmo dos endinheirados brasileiros, a realidade, comprovada estatisticamente, é que a Argentina está mergulhada em uma grave crise socioeconômica e em brutal repressão estatal sob Javier Milei, o “libertário” fascista. Enquanto o governo se sustenta em discursos fantasiosos, o país desmorona: aposentados são espancados pela polícia, manifestantes enfrentam farsas judiciais e a democracia é corroída por dentro — como sempre faz ou fez o fascismo. Milei, que em breve deverá responder por golpes com criptomoedas fraudulentas, prefere reprimir protestos e manipular as instituições para permanecer no poder.
A Argentina amarga um desastre econômico colossal, e a população paga o preço da distopia presidencial. A inflação segue devastando o poder de compra, e apenas 28,2% dos argentinos ainda acreditam em uma possível recuperação. Entre os aposentados, alvo principal do ajuste fiscal selvagem, a rejeição chega a 55%.
O acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), apresentado por Milei como um feito histórico, nada mais é do que a confissão de falência de um governo sem rumo. O FMI nunca resgatou a Argentina; ao contrário, sempre aprofundou sua dependência e miséria. Ainda assim, como um ilusionista de bordel de beira de estrada, Milei repete erros do passado, empurrando o país para a recessão, sob aplausos efusivos do agronegócio argentino e da mídia brasileira.
Na última quarta-feira, Milei reafirmou seu brutal autoritarismo. Uma pacífica passeata de aposentados contra o arrocho econômico — sim, aqueles que contribuíram a vida toda e agora mal conseguem pagar as contas — pelo circuito político da capital foi recebida com extrema violência. A polícia atacou idosos, trabalhadores e jornalistas, transformando Buenos Aires em um cenário de agressões e desespero, um reflexo do medo do governo diante da insatisfação popular.
Enquanto a economia argentina derrete, Milei aprofunda o desastre e culpa “fantasmas imaginários” por seu fracasso. Nesta quarta-feira, avôs e avós foram os escolhidos. A repressão policial deixou um rastro de feridos e cenas brutais de idosos sendo atacados. O fotógrafo Pablo Grillo, atingido por um projétil de gás lacrimogêneo, tornou-se símbolo da violência estatal. Em vez de reconhecer o abuso, o governo optou por aprofundar a mentira. Para Bullrich e Milei, aposentados de bengala agora representam uma ameaça à segurança nacional.

Não satisfeito com a violenta repressão, o fascista Milei tenta fabricar sua própria versão dos fatos. Sob o comando da infame fascista Patricia Bullrich, o Ministério da Segurança inverte papéis, tratando vítimas como criminosos e acusando manifestantes de “sedição”, “atentado à ordem constitucional” e “associação ilícita agravada”. Na autocracia de Milei, protestar virou crime, e qualquer forma de resistência é tratada como uma ameaça à ordem.
A farsa atinge níveis absurdos. A principal “prova” do governo contra os manifestantes é a suposta presença de “barras bravas” — torcidas organizadas de futebol — na passeata. A evidência? Ligações anônimas alegando ter reconhecido torcedores entre os protestos. Um enredo tão distópico que nem mesmo um bolsonarista raiz, daqueles que acreditam que a Terra é plana e que Trump é uma entidade divina, compraria essa história, por mais que tentasse.
Felizmente, nem todos aceitam esse teatro grotesco. Ainda “há juízes em Buenos Aires”. A magistrada Karina Andrade desmontou a farsa e revogou as prisões arbitrárias, reafirmando o direito ao protesto. A reação de Milei foi previsível: atacou a juíza e ameaçou a independência do Judiciário, evidenciando seu desprezo pelas instituições democráticas.
Enquanto criminaliza manifestações, Milei se afunda em um escândalo que deve levá-lo à cadeia. A farsa por trás da $Libra, criptomoeda sem lastro que ele vendeu, desmoronou e revelou-se um golpe.
Javier Milei é um charlatão que comercializa ilusões enquanto destrói a democracia. Um palhaço fascista manipulado pelo “mercado” e guiado por “espíritos de cachorros mortos”. Seu governo é um desastre econômico e social, sustentado por violência e delírio; por trás do discurso moralista, Milei age como qualquer político da extrema direita: sua única preocupação é encher os próprios bolsos.
Conheça as redes sociais do DCM:
Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line