Após uma visita matinal à Vila Olímpica, Emmanuel Macron ofereceu uma recepção para a imprensa internacional no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa. A equipe do chefe de Estado informou que o evento era uma forma “agradecer a todos que contribuíram para a visibilidade desse acontecimento esportivo excepcional”.
Ao ser questionado pela RFI Brasil sobre a ausência de Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, o líder europeu disse entender que o presidente brasileiro tinha compromissos que o impediam de deixar o país. “Ele me disse que estava com uma agenda carregada”, declarou Macron.
O chefe de Estado também saudou a presença da primeira-dama brasileira, Janja da Silva, que representa Lula no evento. “Pelo menos Janja estará aqui e será bem acolhida”, disse o líder francês, antes de lembrar o encontro que teve com o casal no Brasil, em março deste ano.“Tenho uma recordação formidável da minha visita de Estado. Foi sublime”, disse Macron, sorrindo.
Além da primeira-dama, representam o Brasil os ministros do Esporte, André Fufuca, e do Turismo, Celso Sabino.
Mergulho no Sena
O presidente francês também foi questionado por jornalistas da RFI Brasil se pretendia cumprir a promessa de mergulhar no rio Sena. “Eu disse que o faria. Não sei se convidarei toda a imprensa, mas o farei”, respondeu. “Quero ter essa experiência”.
Diante do entusiasmo, Macron foi questionado se pretenderia convidar outros chefes de Estado para viver essa experiência de mergulhar no rio Sena. “Primeiro vou fazer e depois direi a eles se foi bom”.
A declaração é feita menos de uma semana após a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, cumprir a promessa de mergulhar no Sena, logo após a ministra francesa dos Esportes Amélie Oudéa-Castéra nadar no rio para provar que a qualidade da água está própria para a prática esportiva. Além da cerimônia de abertura, o rio Sena deve acolher algumas provas aquáticas.