Já passou da hora: Brasil deve romper relações com ‘Israel’

Neste sábado (24), o exército do Estado nazista de “Israel” assassinou nove crianças palestinas de uma mesma família durante um único bombardeio na cidade de Khan Iunis, sul de Gaza. As vítimas eram filhos da médica Alaa Hamdi al-Najjar, pediatra do Hospital Nasser, que estava de plantão no momento do massacre.

A casa da família foi atingida e destruída por completo. Os únicos sobreviventes foram um de seus 10 filhos, de apenas 11 anos, e seu marido, que fraturou o crânio e apresenta lesões graves no tórax e na cabeça. Ambos, no entanto, estão internados em estado grave e podem falecer a qualquer momento.

Diante do ataque, em sua conta oficial no X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a caracterizar o que “Israel” perpetra em Gaza como “genocídio”.

“A morte de 9 dos 10 filhos da médica palestina, Alaa Al-Najjar, como consequência de ataque aéreo do governo de Israel na faixa de Gaza no sábado (24) é mais um ato vergonhoso e covarde. Seu único filho sobrevivente e seu marido, também médico, seguem internados em estado crítico. 

Esse episódio simboliza, em todas as suas dimensões, a crueldade e desumanidade de um conflito que opõe um estado fortemente armado contra a população civil indefesa, vitimando diariamente mulheres e crianças inocentes. 

Já não se trata de direito de defesa, combater o terrorismo ou buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas. O que vemos em Gaza hoje é vingança. O único objetivo da atual fase desse genocídio é privar os palestinos das condições mínimas de vida com vistas a expulsá-los de seu legítimo território”, disse o presidente.

Uma semana antes, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, declarou, durante audiência em comissão do Senado, que a “comunidade internacional não pode assistir de braços cruzados” ao que chamou de “uma carnificina” na Palestina.

É positivo que o governo esteja, mesmo que de maneira tímida, condenando o que é um dos maiores genocídios da história da humanidade. No entanto, palavras não bastam: já passou da hora do Brasil romper todo e qualquer laço com o Estado nazista de “Israel”.

A única coisa que impede Lula de romper definitivamente com a ocupação israelense é a pressão que o sionismo faz contra seu governo e contra o movimento pró-Palestina brasileiro como um todo. Pressão que vai desde o voto de senadores do próprio PT a favor do “Dia da Amizade Brasil-Israel”; até prisões de simpatizantes da luta palestina de maneira completamente arbitrária.

O governo precisa entender que, além de ser um apoio concreto à luta do povo palestino por sua sobrevivência e libertação, romper com “Israel” é livrar o Brasil de parte significativa da influência da entidade israelense sobre o País.

Como este Diário vem denunciando de maneira sistemática, o Estado brasileiro está infestado de sionistas: a Polícia Federal (PF) se tornou um braço do sionismo no Brasil; o Judiciário age conforme manda o sionismo; a maior parte do Congresso foi comprada pelo sionismo.

Nesse sentido, romper com “Israel” se torna uma questão de soberania nacional. Mais do que isso, é colocar o Brasil do lado certo da história, contra a maior máquina de matar que o mundo já viu.

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