No último dia 7 de setembro, a aviação militar russa, auxiliada por drones e outros equipamentos de alta precisão, realizou operações contra instalações militares ucranianas na cidade de Kiev, capital do país. O Ministério da Defesa da Rússia, de acordo com declarações divulgadas pela agência Sputnik, informou que as forças russas atacaram “instalações da indústria de defesa” e da “infraestrutura de transporte da Ucrânia”; “locais de montagem, armazenamento e lançamento de drones de longo alcance”, bem como contra uma empresa industrial em Kiev, acrescentando que nenhum outro edifício foi alvo da ação militar, desmentindo informações do desacreditado e cada vez mais desmoralizado governo ucraniano, “liderado” pelo impostor e ilegítimo Vladimir Zelensqui, que, imediatamente após o bem sucedido ataque das forças russas, buscou veicular denúncias falsas dando conta que a operação militar executada pela Rússia teria atingido também um prédio onde funciona a sede de órgãos governamentais da administração do país. A imprensa ocidental anti russa, buscou, obviamente, repercutir à exaustão o fato, na tentativa de incriminar a Rússia, prática que vem se repetindo desde o início da operação militar especial, em fevereiro de 2022.
O fato é que a ofensiva russa para desmantelar o que resta de instalações militares ucranianas se dá em meio a uma escalada da crise do regime fantoche sustentado diretamente pelo imperialismo, sobretudo o europeu. O governo ucraniano enfrenta uma cerrada oposição político-social interna que reivindica o fim ao conflito, muito em razão não só da incapacidade das forças militares do país em impor uma derrota à Rússia, mas também e principalmente pelas enormes perdas de vidas no front de guerra, o que tem gerado protestos da população.
Ao mesmo tempo, os chefes europeus imperialistas que dão sustentação à continuidade do conflito pressionam o presidente fantoche Zelensqui no sentido de não aceitar os termos de um cessar-fogo ou mesmo o fim do conflito com a Rússia. Prova disso foi a recusa do presidente impostor ucraniano em ir à Moscou. O presidente russo, Vladimir Putin, havia declarado, no último dia 3 de setembro, que Zelensqui deveria ir à capital russa caso estivesse disposto a se reunir. Putin acrescentou que nunca descartou tal encontro com Zelensqui e que havia informado o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a possibilidade dessas negociações.
Por razões próprias e em defesa dos setores mais débeis do imperialismo norte-americano, Trump busca colocar fim ao conflito, na perspectiva de estancar a enorme sangria de recursos (bilhões de dólares) que foram destinados ao regime de Kiev pelos democratas que ocuparam a Casa Branca durante a administração Biden.
Trump, no entanto, encontra forte resistência do setor representado pelo imperialismo europeu, que deseja a continuidade do conflito na tentativa (infrutífera) de sufocar e derrotar a Rússia, um sonho distante, muito distante de se realizar.