Na última segunda-feira (19), forças da ditadura sionista violaram o cessar-fogo no Líbano, matando uma pessoa em um ataque na região sul do país, conforme informou a rede libanesa Al Mayadeen no Telegram. O incidente ocorreu em áreas próximas à fronteira, onde o enclave imperialista intensificou operações militares, desrespeitando o acordo de trégua estabelecido em novembro de 2024.
A vítima, cuja identidade não foi revelada, foi atingida em um bombardeio que também causou danos materiais em vilarejos libaneses. O ataque é parte de uma série de violações que parecem instigar a retaliação do Hesbolá contra as forças israelenses mantêm confrontos frequentes.
Mediado por Estados Unidos e França, o cessar-fogo previa a retirada de tropas sionistas do sul do Líbano e a suspensão de hostilidades por 60 dias, com contagem iniciada a partir do último 27 de novembro.
Desde sua implementação, porém, pelo menos 12 violações foram registradas, incluindo bombardeios e incursões aéreas, conforme o Ministério da Defesa libanês. Em um comunicado, o governo libanês condenou a ação: “a ocupação sionista continua desrespeitando acordos internacionais, ameaçando a estabilidade regional”. O Hesbolá respondeu com ataques a posições militares do país artificial, sem relatar baixas.
A vítima do ataque de 19 de maio era um civil, segundo fontes locais citadas pela agência de notícias Reuters, que também relatou a destruição de uma residência em Tiro. A ditadura sionista justificou o bombardeio como uma “operação preventiva” contra supostos alvos do Hesbolá, mas não apresentou provas.
Dados da ONU, atualizados até 15 de maio de 2025, indicam que mais de 1.200 libaneses – a maioria civis – foram mortos em ações do enclave imperialista desde outubro de 2023. A violação do cessar-fogo intensifica o risco de escalada, enquanto o governo libanês apela à ONU para impor sanções ao regime sionista. A situação expõe a fragilidade dos acordos e a necessidade de pressão internacional para conter as agressões.