O objetivo do movimento sionista desde sua fundação é a criação da “Grande Israel”. Como vimos anteriormente, essa Grande Israel é uma ideia delirante e mal intencionada baseada em visões de religiosas de alta subjetividade, mas que levam o mundo real à barbárie onde os sionistas, em prol de seu objetivo de domínio global, entre outras atrocidades já assassinaram quase 40 mil civis palestinos desde a honrosa contra-ofensiva do Hamas, em 7 de outubro de 2023, aos israelenses após 76 anos de ininterrupto holocausto praticado pelo sionismo contra a comunidade árabe.
Cabe aqui uma explicação básica: a etnia tanto dos palestinos quanto dos israelenses chama-se Semita, o judaísmo é uma religião, o Hamas é um Partido Político com 70% de parlamentares palestinos que desde sua criação tem como objetivo defender seu povo da opressão que lhes acomete, já o sionismo, como se sabe, é uma ideologia de cunho nazista liderada explicitamente por “pessoas” como o novo Hitler, conhecido como Benjamin Netanyahu e apoiada pela ONU, sobretudo por 2 poderes dominantes do mundo imperialista: Estados Unidos e Inglaterra. O Sionismo moderno foi criado pelo sanguinário judeu austro-húngaro, Theodor Herzl a partir de 1896, onde pregava a criação de um Estado judaico, na Palestina.
Em 1917, durante a 1ª Guerra Mundial, os ingleses conquistaram Gaza após renderem os otomanos, no que ficou conhecido como a “Terceira Batalha de Gaza”, 6 anos após o acontecimento, em 1923, entrou em vigor um mandato britânico em que eles assumiram “formal” e forçadamente a administração da Palestina, o que culminou com uma chegada massiva de “descendentes” de Abraão na Palestina, oriundos da Europa. Como comprovei nos 3 artigos anteriores deste texto, essa população nunca foi dona desse território, mas foram ocupar terras árabes por conta da ideologia e principalmente pelo financiamento sionista de acabar não só com a Palestina, mas com todos os povos muçulmanos que habitam o Oriente Médio, acompanhamos esse projeto em marcha severamente, graças as novas tecnologias de informação, nos últimos 9 meses. Em 29 de novembro de 1947 foi aprovado pelo parlamento britânico o plano de partição do mandato inglês na Palestina, estabelecendo um território judeu e outro árabe ao qual Gaza passaria a fazer parte.
Ou seja, até pela pseudo-formalidade dos imperialistas, Gaza sempre foi território palestino. Evidentemente, que os povos árabes de cultura milenar não aceitaram a proposta de seus algozes, o que culminou em uma Grande Guerra Civil entre Árabes e o imperialismo, que resultou, infelizmente, com a criação do ilegal Estado de Israel, em 1948, pela ONU.
É neste momento que se criou o termo “Faixa de Gaza”.
Desde então o poder sionista não deu um dia de sossego aos palestinos, cometendo as mais terríveis barbaridades naquele local, assassinatos, roubo de áreas palestinas, negando a entrada de comida em território palestino, ou seja, uma chacina constante de pessoas inocentes que se defendem como podem, praticamente desarmados contra o tenebroso exército israelense, financiado pelos 1% de poderosos que mandam no mundo, por um interesse óbvio nas riquezas daquela região e há pessoas que cinicamente fingem acreditar na fábula de “povo prometido”.
Portanto, após 4 artigos onde explico a história controversa da luta assimétrica entre Israel e Palestina, declaro minha posição como marxista, educador, mas principalmente como ser humano, e tomo a liberdade de parafrasear a posição do PCO exposta inicialmente pelo seu Presidente, companheiro Rui Costa Pimenta: “Estou 1000% com o HAMAS!”
Qualquer um que não seja sádico deve defender o fim do Estado genocida sionista de Israel, liberdade aos palestinos, a dissolução de todos os acordos esdrúxulos impostos pela ONU desde 1948 e todo poder do território aos palestinos.
Viva a resistência, viva o HAMAS e Viva o Povo Palestino!!!