O Estado artificial de “Israel”, colônia imperialista no oriente médio, que leva adiante a tentativa de varrer os palestinos do mapa com seu exército sanguinário, assassinando sistematicamente civis inocentes, em sua maioria de mulheres e crianças, não pretende parar com os massacres e rejeita todo tipo de tentativa de trégua.
De acordo com o veículo de imprensa sionista, Israel Hayom, a política sionista para o próximo período é de garantir a permanência de tropas em zonas ocupadas e expandir a ação militar, rejeitando completamente os esforços para para o cessar fogo e de retirada de tropas, algo que já havia sido acordado anteriormente.
Os sionistas ainda complementam que não somente não haverá a retirada das tropas e expansão da ação militar, mas haverão medidas mais agressivas a serem tomadas por suas forças militares.
A justificativa por parte dos sionistas para a continuidade e expansão da ação militar se dá pelo fato que é necessário pressionar o Hamas e toda a resistência para que liberte os reféns em sua custódia, porém o que se pode esperar das forças israelenses é a continuidade do massacre de inocentes.
Outro veículo de imprensa sionista, o Yedioth Ahronot, noticiou o seguinte comunicado das forças sionistas: “Com a 36ª Divisão continuando sua ofensiva em Rafah, o exército israelense está se preparando para intensificar seus esforços militares em Gaza na próxima semana, caso não haja progresso nas negociações sobre um possível acordo”, “Nos últimos dias, vários oficiais da reserva alertaram suas unidades para se prepararem para um chamado repentino”, essa ofensiva, de acordo com o comunicado será feita “com cuidado e responsabilidade, com base em considerações objetivas e profissionais”.
O jornal complementa que o anúncio da ofensiva caracteriza uma sinalização por parte das forças sionistas em chegar a um acordo, que este não seria o anúncio de uma continuidade da política que já vem sendo praticada pela ocupação criminosa.
Porém, considerando toda a história da ocupação israelense e a resistência palestina, incluindo o histórico recente do conflito, não haverá qualquer tentativa de acordo, mas sim a ameaça sionista para que seja feita sua vontade sem qualquer consideração as propostas dos palestinos ou de qualquer país mediador do conflito.
Os acordos de cessar fogo também foi tema da imprensa estatal egípcia, país mediador do conflito, de acordo com a Al-Qahera, uma delegação do Hamas e posteriormente uma delegação sionista, compareceram a cidade do Cairo para tratar do assunto.
Os sionistas exigem a libertação total de seus reféns e não cita qualquer garantia para o povo palestino e sua resistência, enquanto o Hamas rejeitou a proposta e declarou que o grupo estava disposto a trocar os refens por uma trégua de cinco anos, algo que a ação sionista deixou bem clara que não aceita.
A resistência palestina sabe que não há acordo a ser feito com os sionistas, pois não há por parte deles a menor intenção de manter um acordo que não esteja totalmente dentro das suas condições, se curvar às condiçoes impostas pelos israelenses e assinar a sentença de morte de todo o povo palestino, algo que a resistência em sua conduta, deixa claro que não acontecerá.