Na segunda-feira (1), o ministro da defesa de Israel, Joabe Galante, disse em um comunicado que o exército precisa de mais 10.000 soldados imediatamente. Ele disse que o exército pode recrutar 4.800 soldados de homens ultraortodoxos.
Na semana passada, a Suprema Corte de Israel decidiu unanimemente que os judeus ultraortodoxos devem ser submetidos ao serviço militar. Eles desde a fundação de Israel eram isentos desse serviço.
O rabino-chefe de Israel havia alertado anteriormente que os judeus ultraortodoxos deixariam o país em massa caso fossem convocados a se alistarem.
Este seria o primeiro alistamento em massa desse setor, que é radicalmente contra a participação na guerra. Foram muitos protestos desde que essa política entrou em pauta. São cerca de 1,2 milhões de ultraortodoxos de uma população de 7 milhões de israelenses (sem contar os 2 milhões de palestinos dentro dos territórios de 1948).
A situação da crise é muito grande, pois esses soldados não são adequados para a guerra. São pessoas religiosas ideologicamente contra estarem na frente de batalha, mas mesmo assim estão prestes a serem convocados.