O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que Israel não permitirá que ninguém quebre o bloqueio naval do território palestino. Consequentemente, a ativista sueca Greta Thunberg e outros ativistas serão impedidos de entrar em Gaza. 

A previsão dos ativistas, que deixaram a Itália no domingo passado (1º), a embarcação deveria chegar ao território palestino neste domingo (8). Porém, no Instagram, o grupo de 12 pessoas informou que os radares da embarcação sofreram uma “interferência eletrônica”.

“De acordo com o nosso rastreador, não estamos mais a 162 milhas de Gaza, que é onde de fato estamos. Ele diz que estamos no Aeroporto da Jordânia”, afirmou o brasileiro Thiago Ávila, também membro do grupo. 

Ávila afirmou ainda que o bloqueio da comunicação significa interceptação ou ataque de Israel. 

Além de entregar alimentos aos palestinos, o objetivo do grupo é chamar a atenção para a crise humanitária imposta pela política genocida de Israel. 

De acordo com Katz, o bloqueio naval tem como objetivo impedir a importação de armas pelo Hamas. 

Junto de Greta e Ávila está a deputada francesa no Parlamento Europeu e descendente de palestinos Rima Hassan e o ator Liam Cunningham, da série Game of Thrones.

Esta é a segunda tentativa do Freedom Flotilla, nome do grupo, de chegar a Gaza por mar. No mês passado, o navio do grupo foi atacado por drones, quando estavam próximos de Malta. 

Para os militantes, o ataque foi ordenado por Israel e danificou a parte dianteira da embarcação. 

Mortes

No último sábado, novos ataques israelenses mataram mais 45 pessoas, de acordo com médicos locais após ataques no distrito de Sabra, no norte de Gaza. 

Testemunhas afirmaram que um míssil supostamente mirava um prédio residencial, que atingiu ainda outras casas na região. 

O Exército de Israel não comentou o ataque, mas, após o ataque, informou que a população deveria deixar a região rumo ao distrito de Jabalia, pois novos foguetes seriam lançados nas proximidades. 

Profissionais da saúde alertaram que os hospitais de Gaza têm combustível para manter o funcionamento apenas para três dias. 

Já a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que os 2,3 milhões de palestinos em Gaza devem passar fome graças à restrição de alimentos de 11 semanas impostas por Israel, enquanto as taxas de desnutrição aguda em crianças triplicou. 

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Last Update: 08/06/2025