Nesta terça-feira (18), foi noticiado no jornal sionista Haaretz que as forças israelenses de ocupação já contruíram pelo menos sete bases militares na região sul da Síria, desde o início da recente invasão do país, desatada em 8 de dezembro de 2024, dia em que se consumou o golpe pró-imperialista contra o governo nacionalista de Bashar al-Assad.

Conforme o jornal, as bases foram estabelecidas Monte Hermon, Hader, Jubata al-Khashab, Al-Hamidiyah, Quneitra, Al-Qahtaniyah e Tel Kudna, contam com centros de comandos, clínicas e alojamentos e têm como objetivo servir de “centros operacionais para tropas” de ocupação.

No final de janeiro de 2025, o ministro da Defesa da entidade sionista, Israel Katz, declarou que as forças de ocupação “permanecerão no cume do Hermon e na zona de segurança indefinidamente para garantir a segurança das comunidades das Colinas de Golã e do norte, e de todos os moradores de Israel”, de forma que o estabelecimento das bases militares servem a esse fim.

A invasão do sul da Síria, por “Israel”, não enfrentou e continua sem enfrentar oposição do Hayat Tahrir al-Sham, milícia armada que tomou o poder em final de 2024, cujo líder já declarou não querer guerra com a entidade sionista, mas ter como inimigos o Irã e o Hesbolá, partido libanês que faz parte do Eixo da Resistência.

Após dois meses de invasão, “Israel” já ocupou ilegalmente mais de 1.000 km² de território Sírio, abrangendo parte da fronteira do país com o Líbano, assim como com a Jordânia.

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Last Update: 19/02/2025