O regime sionista de “Israel”, em mais uma ofensiva criminosa contra o Irã, justificou seus recentes bombardeios a instalações nucleares iranianas com a velha retórica de que a República Islâmica estaria prestes a desenvolver armas nucleares. No entanto, essa patifaria, amplamente difundida pela imprensa imperialista para legitimar a agressão militar, foi desmentida até mesmo pelos próprios órgãos de inteligência dos Estados Unidos, principal aliado e fiador do Estado artificial de “Israel”.
Segundo reportagem da rede imperialista CNN, autoridades norte-americanas afirmam categoricamente que o Irã não está buscando construir uma bomba atômica e que, mesmo que optasse por esse caminho, ainda levaria vários anos até alcançar a capacidade de produzir e entregar um artefato nuclear.
Os bombardeios israelenses, que atingiram inclusive a instalação de enriquecimento de Natanz, não conseguiram destruir o núcleo do programa nuclear iraniano, especialmente a usina de Fordow, considerada uma das mais protegidas do mundo. Especialistas em defesa reconhecem que Fordow, construída sob uma montanha, só poderia ser destruída com armamento pesado dos Estados Unidos, como bombas anti-bunker e bombardeiros B-2, recursos que “Israel” não possui.
A própria Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que Fordow segue intacta, e que não houve vazamentos radioativos relevantes, desmontando a propaganda de “ameaça nuclear iminente” alimentada pelas cadelas sionistas e seus fiadores. Desde 2003, segundo depoimentos ao Congresso norte-americano, o Irã não retomou nenhum programa de armas nucleares, apesar das pressões, sanções e sabotagens promovidas pelo imperialismo, embora seja direito do país asiático tê-las.
O governo Trump, mesmo mantendo sua tradicional política pró-“Israel”, buscou se distanciar publicamente da operação militar, ao mesmo tempo em que reposicionou forças navais no Mediterrâneo e no Golfo Pérsico, deixando claro que só os EUA têm capacidade real de destruir a infraestrutura nuclear iraniana. Trump chegou a pedir negociações entre Irã e “Israel”, mas exigiu que a República Islâmica aceite restrições ainda mais severas ao seu programa nuclear, numa clara tentativa de chantagear o povo iraniano e manter a política de cerco e sufocamento econômico.
Enquanto isso, o Irã deixou claro que não aceitará negociar sob bombardeios e que responderá a qualquer nova agressão. O governo iraniano comunicou a mediadores em Qatar e Omã que não há possibilidade de diálogo enquanto o país estiver sob ataque, o que torna ainda mais improvável qualquer solução diplomática no curto prazo. O impasse revela que o verdadeiro objetivo do imperialismo não é impedir uma “bomba iraniana”, mas sim manter o Irã sob constante ameaça, enfraquecer sua soberania e justificar a presença militar dos EUA na região.
A verdadeira ameaça à paz e à soberania dos povos da região não está no Oriente Médio, mas nas potências imperialistas que promovem guerras em nome de interesses econômicos e estratégicos, à revelia de qualquer consideração pelo conjunto da humanidade.