As forças de ocupação israelenses estabeleceram sete postos permanentes ao longo da “linha de desengajamento” na Síria, que se estende pelas áreas rurais de Damasco, Dara e Quneitra, segundo o jornal Al Mayadeen. Os sionistas dispararam indiscriminadamente em direção às florestas de al-Hamidiyah e al-Hurriya no campo de Quneitra, de acordo com a reportagem.
Os postos seriam Hermon 1, Hermon 2 e o Beit Jinn Gap nas encostas do Monte do Xeque (ou Hermon), na área rural sudoeste de Damasco; Colina Qurs al-Nafal, a oeste de Hader, no norte de Quneitra; Kassarat Jubat al-Khashab, no norte de Quneitra; o quartel 74 no sul de Quneitra; e o quartel al-Jazeera na fronteira sírio-jordaniana, na Bacia de Yarmouk, no oeste de Dara.
Ainda, de acordo com a reportagem, os postos 1 e 2 no Monte Hermon fornecem um ponto estratégico de observação, com vista para a capital Damasco e seus subúrbios ocidentais. Até o momento, “Israel” teria ocupado completamente quase 500km² do sul da Síria, destruindo todos os locais militares sírios nas encostas do Monte Hermon e nas colinas de Quneitra e Dara.
As forças militares de ocupação israelenses expandiram seu avanço no sul da Síria, começando pela cidade de Sayda e avançando para leste, penetrando 9km e alcançando três importantes corpos d’água na região: Xeque Hussein, a Represa Sahm Golan e o Bakara ocidental.
Mais cedo, as forças de ocupação reconheceram o uso de munição contra manifestantes no sul da Síria, alegando que a ação visava o que descreveram como uma “ameaça”. Um manifestante sofreu um ferimento de bala na perna na vila de Maria. A manifestação era contra a presença militar israelense e sua invasão de terras agrícolas na região.
Segundo o Al Mayadeen, moradores de várias cidades na Bacia de Iarmouque, no campo ocidental de Dara, no sul da Síria, protestaram na sexta-feira contra a presença das forças de ocupação israelenses na área.
Os sírios exigiram a retirada das forças de ocupação israelenses da região, especificamente do quartel al-Jazeera. Os manifestantes pediram uma interrupção imediata das incursões israelenses no território sírio, pedindo à comunidade internacional que intensifique os esforços e pressione o regime israelense para garantir o cumprimento das leis internacionais e da soberania síria.